"Foi um erro da minha parte": O maior arrependimento de Brad Pitt é este filme ambicioso com elenco 5 estrelas lançado há 21 anos

Embora o filme tenha sido um grande sucesso, a estrela não guarda boas lembranças da experiência.

Lançado em 2004, Tróia foi um enorme sucesso comercial, arrecadando quase US$ 500 milhões no mundo todo. O sucesso de bilheteria definitivamente consolidou o status de superastro de Brad Pitt, graças à sua interpretação memorável do herói mítico Aquiles.

Porém, por trás desse sucesso, o ator guarda um certo ressentimento em relação ao projeto. Em uma entrevista ao The New York Times, ele revelou detalhes dos bastidores de seu envolvimento no filme. Pitt estava originalmente envolvido em To The White Sea com os irmãos Coen, mas o projeto foi cancelado. A Warner Bros., então, o convidou para participar do blockbuster histórico de Wolfgang Petersen.

O ator disse que, no fim das contas, não teve escolha: “Eu tinha que fazer algo para o estúdio em troca. Então, eles me colocaram no filme de Petersen. Não foi uma experiência dolorosa, mas percebi que o filme estava indo em uma direção diferente daquela que eu gostaria de ver. Eu mesmo cometi erros naquele projeto e percebi que não se parecia com o que eu queria fazer. Isso foi um erro da minha parte ”, explicou ele.

Apesar das dúvidas, Pitt se dedicou totalmente ao papel, treinando intensamente durante seis meses para esculpir um corpo digno de um herói grego. Ele fez uma dieta rigorosa e parou de fumar, e , ironicamente, até machucou o calcanhar durante uma cena de luta.

O motivo da sua decepção

Suas dúvidas se deviam, em última análise, ao aspecto excessivamente comercial do filme, com o qual ele se sentia desconfortável.

“Em cada cena, era como dizer: 'Aí vem o herói!' Não havia mistério. Foi nessa época que tomei a decisão de investir apenas em obras de qualidade, por falta de um termo melhor. Foi uma virada decisiva na minha carreira, que me guiou para a década seguinte no cinema", confidenciou.

Desde então, Brad Pitt seguiu uma nova direção, optando por filmes mais ambiciosos, dirigidos por cineastas como Terrence Malick (A Árvore da Vida), os irmãos Coen (Queime Depois de Ler), Alejandro González Iñárritu (Babel), David Fincher (O Curioso Caso de Benjamin Button) e Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios e Era uma Vez em... Hollywood, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2020).